Livro do Mês

História do Movimento Missionário

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“Portanto ide e fazei discípulos de todas as nações…”. Há poucos textos bíblicos mais conhecidos e citados do que esse, frequentemente denominado de a “Grande Comissão”. Através dos séculos, essas palavras de Jesus têm inspirado milhões de crentes a levar o Evangelho aos lugares mais remotos da Terra. Uns têm dado dinheiro; outros têm dado a vida. Uns foram bem recebidos; outros morreram como mártires nas mãos daqueles que esperavam evangelizar. Em obediência a essas palavras, têm sido igrejas estabelecidas, escolas e hospitais construídos; injustiças, desfeitas; mulheres oprimidas por tradições ancestrais, libertas, como também se têm ensinado milhões de pessoas a melhorar suas criações, a cuidar de sua saúde e ler.

Se essa fosse toda a história, teríamos razões de sobra para nos gloriarmos e nos orgulharmos. Mas existe também o outro lado. Através dos séculos, e até o dia de hoje, têm existido cristãos que utilizaram, e ainda utilizam as palavras de Jesus para os seus propósitos imperialistas ou de lucros. Tem existido cristãos que, tomando o mandato missionário como índice de sua própria superioridade, e, com esse sentido de superioridade tem destruído culturas e civilizações, estabelecido e defendido regimes despóticos, recorrido às armas para forçar os mais fracos a crer e justificado o injustificável.

Tudo isso dá ao estudo da história das missões sua importância e sua urgência. A história da expansão do cristianismo é, por sua vez, inspiradora e aterradora, servindo-nos de chamado e advertência. Chama-nos a seguir a linha esplendorosa daqueles que antes de nós deram testemunho de sua fé. E nos adverte do perigo de imaginar que, por sermos cristãos fiéis, não precisamos nos preocupar com as consequências de nossas ações e de nossas atitudes. A história vai do Antigo Testamento até o nosso século XXI. Vale a pena ler!

Geisel de Paula

Geisel de Paula é repórter do site e jornal Ceifeiros em Chamas, bacharel em teologia pela Faesp.