Uma abordagem sobre a violência contra as mulheres no casamento, fato predominante no Irã, Afeganistão e Tajiquistão. Muitas mulheres sofrem agressões físicas e verbais e algumas se sentem presas pela ameaça de abandono e miséria, enquanto outras são forçadas a se casar ainda meninas, com 12 anos de idade.
Nas sociedades persas, a identidade de uma mulher muitas vezes é definida apenas em relação a seu pai ou marido. As mulheres podem enfrentar desafios sociais devastadores e falta de direitos. O Canal persa da TV Cristã para o Irã e Afeganistão tem um programa chamado de “Nova Identidade” que através da palavra de Deus, está ajudando mulheres de língua persa a descobrir e explorar suas verdadeiras identidades em Cristo como amadas filhas de Deus.
“É tão doloroso ler os dados sobre as condições sociais no Irã e sobre as pressões exercidas sobre as mulheres. Elas são tão limitadas na sociedade. Seus direitos e posições são pisoteados, e sua identidade é maculada”, diz Rozita Hovsepian, que apresenta o programa ao vivo.

“Nas sociedades persas de hoje, há muitos casos em que o valor e a identidade de uma mulher foram perdidos ou prejudicados”, continua ela. Desde o lançamento da “Nova Identidade” no início de 2021, a situação das mulheres tornou-se especialmente terrível no Afeganistão, onde a negação do Talibã dos direitos das mulheres à educação e ao trabalho basicamente confinou muitas em casa.
Em Nova Identidade, Rozita e o co-apresentador Mansoureh Eliasi mostram às mulheres que elas têm seu próprio valor e as auxiliam muito, com a perspectiva bíblica e apoio espiritual em Cristo, gerando nelas resultados em sua vida, e em emoções, lhes ajudando a lidar com os desafios emocionais, físicos e psicológicos que enfrentam. “A jornada em que estamos levando nossos espectadores é desde o reconhecimento de seu valor, valor que elas de fato têm em Cristo até o impacto em sua sociedade”, diz Rozita.
Em um episódio recente, os apresentadores abordaram a violência contra as mulheres no casamento, uma questão predominante no Irã, Afeganistão e Tajiquistão. Muitas mulheres são submetidas a agressões físicas e verbais dentro da família. Algumas se sentem presas pela ameaça de abandono e miséria resultante, enquanto outras são forçadas a se casar ainda meninas, com 12 anos de idade.
Rozita e Eliasi reforçaram o quanto todas essas situações estão erradas. Eles também compartilharam que se as mulheres são abusadas por seus maridos, elas não devem sentir que é errado buscar socorro.
Em resposta, uma espectadora comentou: “Sempre achei que não deveria ter concordado com meu marido que quis divorciar-se de mim, um sentimento de culpa me assombrava. Mas graças ao seu programa, entendi quem em Cristo há perdão e estou livre dessa culpa, além de estar livre dele que abusou tanto de mim.”
Nova identidade também aumenta a conscientização sobre outras questões contextuais que as mulheres enfrentam. Por exemplo, o programa recentemente quebrou um tabu para aumentar a conscientização sobre “casamentos temporários”, que são essencialmente uma forma de prostituição legalizada à qual algumas meninas muito novinhas são submetidas, literalmente sendo vendidas por seus pais, como mulheres e são forçadas a viver com homens adultos, resultado de questões culturais e o aumento da pobreza no Irã.
“Como resultado desses desafios sociais e falta de direitos, mais mulheres sofrem de depressão e as taxas de suicídio entre as mulheres entre 25 e 34 anos estão aumentando”, explica Rozita.
Através da Nova Identidade, e dos outros programas femininos do Canal Persa da SAT-7, do cuidado e aconselhamento das equipes de apoio ao telespectador do canal, as mulheres estão encontrando paz e liberdade em suas verdadeiras identidades, que é a forma que o Senhor as vê.
Quando a crente iraniana Noushafarin* contatou a SAT-7 pela primeira vez, ela se sentiu pressionada pela pressão cultural que lhe dizia que nunca deveria ter tempo para si mesma ou ficar sozinha com Deus. A equipe a ajudou a perceber que Deus a valoriza e quer passar tempo com ela.
Desde então, mantém contato semanal, explorando o livro de Provérbios com a equipe. “Depois de cerca de três meses, notamos que a voz de Noushafarin ficou menos triste. E, ao falar de sua vida, ficou claro que ela ganhou sabedoria ao lidar com as pessoas ao seu redor”, conta a integrante da equipe que conversou com ela.
No Brasil muitas mulheres também sofrem opressão, outras desprezo e em tantos casos violência. Mas o Senhor Jesus, o médico dos médicos, o advogado dos advogados, nos vê com os olhos do criador e pai da eternidade, nEle somos libertos, e mesmo ante dias de opressão, perseguição e dor, temo uma Nova Identidade.
A SAT-7 tem levado esta mensagem de amor e esperança, entrado nos lares onde seria inimaginável um missionário chegar.
Dentro das casinhas ali no Irã, onde há uma mulher sendo abusada, maltratada, preterida, para ela temos levado a mensagem da Cruz e a consciência que há em Jesus Cristo, nossa esperança.