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A Índia e os seus 330 milhões de deuses

Indianos a margem do Rio Ganges

Em nem um outro lugar do mundo, existem tantos deuses e ídolos familiares como na Índia, país de um bilhão e quatrocentos milhões de habitantes, onde mais de oitocentos milhões são da religião hindu (80% da população), cento e trinta milhões são muçulmanos (13% da população) e o restante são de inúmeras outras religiões, inclusive a cristã, segundo os dados do livro Intercessão Mundial, edição do século XXI.

São raças subdivididas em castas que fazem aumentar a pobreza e a miséria da maior parte da população, enquanto alguns poucos vivem esplendorosamente. O povo apega-se então à religião como um escape para as situações adversas, em ritos de barganha e sacrifícios, para obter a bênção e a proteção divina.

Os kavelias hipnotizam serpentes najas com o som de uma flauta, outros adoram elefantes e vacas (motivo pelo qual a Índia ter o maior rebanho bovino do mundo, já que não sacrificam os animais), cujos estrumes são colocados para secar e depois usados como combustão para fazer fogo. Nas avenidas mais barulhentas, além dos cheiros, misturam-se miseráveis, doentes, vacas, cadáveres. O rio Ganges, que corta o país, é de igual forma caótico. Nele, onde milhões se banham em um ritual diário de purificação, há esgoto, lixo e cadáveres.

A Índia pode ser reconhecida pelo cheiro, que não é nada agradável. Existe ainda adoração a ratos. Essa prática acontece na cidade de Bikaner, região do Rajasthan, Norte da Índia. Lá, existe o templo de Mata Karni e nele os indianos cultuam a deusa Durga. Estima-se que no templo vivam mais de 25 mil ratos soltos e que dividem espaço e comida com humanos que também moram lá. Oremos para que Deus prepare homens e mulheres para essa obra e alcance esse povo que carece tanto de salvação.