Entrevistas Missões

Ceifeiros entrevista o Ev. Paulo Gonçalves

Ev. Paulo Gonçalves

Evangelismo, discipulado e as estatísticas desse trabalho que faz da igreja, igreja.

Fale-nos um pouco sobre o senhor, sobre o seu currículo, atuação, ministério e família.

Meu nome é Paulo Correa Gonçalves, tenho 56 anos de idade, casado com Marilza Aparecida Ferreira Gonçalves. Filho de pastor (Jose Gonçalves) Mãe Aldezina Correa Gonçalves (In-memorian). Teólogo cristão, licenciatura em pedagogia, capelão, bacharelando em teologia e diretor do CEFI – Curso de Evangelismo Filadelfia, Com reconhecimento do Conselho de Educação e Cultura da CGADB. Ministro do evangelho pela Convenção dos ministros das Assembleias de Deus no estado Rondônia (CEMADERON) filiada a CGADB, Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil.

Seu instituto tem dados sobre o evangelismo de nossa denominação nas décadas de 30 e posterior. O senhor declara que cada crente ganhava cerca de 14 pessoas para Jesus. Onde o senhor foi buscar esses dados? Poderia compartilhar conosco?

Nas décadas de 30 a 80 aproximadamente as experiências de evangelização era estilo de vida da igreja. Não havia departamento de evangelização, a missão de evangelizar era da igreja toda. Apesar de a igreja ter dado mais ênfase ao foco de Marcos “ide pregai” as máximas das atividades das Assembleia de Deus eram pregação autentica do Evangelho com ênfase na salvação de almas. Isso ocorria nos cultos congregacionais, nas casas, ao ar livre, nas cruzadas e na evangelização pessoal.

O senhor tem estudado a temática do Evangelismo desde a década de 90. Coincidentemente foi o período da Década da Colheita, onde através do pastor Valdir Bícego, o país foi envolvido em um grande esforço para o evangelismo na última década do século. Como era o evangelismo na década de 90?

Não vemos a evangelização na década de 90 como nas décadas de 30 a 80 aproximadamente. Isso se deu ao fato do surgimento do movimento neopentecostal. Muitas igrejas entraram nessa onda e teve como resultado o distanciamento do evangelismo bíblico cristão, supervalorizando mais a departamentalização e as atividades centrípetas e deixando de lado a primordial missão, fazer discípulos,

Ainda segundo as estatísticas, hoje é necessário cerca de 64 crentes para ganhar uma alma ao batismo. O que aconteceu com o fervor evangelístico de 50 anos atrás?

Com a departamentalização da igreja, todos os departamentos tem suas atividades anuais como ensaios, dia de culto específico, congresso, etc. O que vemos de mal nisso? Nada! Porém a departamentalização mudou o conceito de se ganhar almas. Por exemplo: existem igrejas que tem mais de trinta departamentos funcionando, enquanto a evangelização esta resumida em um pequeno grupo, ai a conta não fecha. Se uma igreja que se diz “igreja evangelizadora” precisa aprender essa matemática: total de membros de um campo, dividido pelo numero de batizados nos ultimo batismo! Estão gastando quantos crentes para cada batizando? Eis ai o desafio da igreja!

Ev. Paulo Gonçalves ao lado do Pr. José Wellington B. Costa e obreiros no dia do lançamento de seu livro

Como a pandemia afetou a evangelização e o discipulado no seio da igreja?

As igrejas que vinham tendo atividades de evangelização pessoal, tiveram que se reinventar, fazendo evangelização por meio das redes sociais, da mesma forma o discipulado presencial, foi substituído por aulas gravadas ou por meio de videoconferências, e assim muitas igrejas foram se reinventado e cuidado parcialmente de seus novos convertidos.

O que a igreja pode fazer para continuar relevante no âmbito da evangelização e do discipulado?

Ela precisa ter uma gestão adequada e especifica nas seguintes áreas: evangelismo; evangelização; integração e o discipulado bíblico cristão. Difundir o crescimento e expansão da igreja com base na Grande Comissão; Capacitar pessoas com embasamento nas funções da Grande Comissão; e Desenvolver competências de gestão de evangelismo, evangelização, integração e discipulado na igreja local.

Como será a evangelização pós-pandemia?

Num momento de medo, incertezas e insegurança, a igreja precisa estar sempre atenta com as transformações ocorridas ao seu redor, assim, ela poderá fazer as modificações necessárias para desempenhar suas atividades evangelizantes, interpretando a autoridade da Grande Comissão.

Fale-nos sobre o curso CEFI (Curso de Evangelismo Filadélfia), que o senhor disponibiliza em plataformas online.

O CEFI – Curso de Evangelismo Filadelfia está operando na modalidade presencial em varias igrejas pelo Brasil e em Janeiro do próximo ano estaremos atendendo na modalidade Educação a Distancia (EAD). A grade curricular é composta de 5 módulos organizados das seguintes formas: Módulo l, evangelismo; Módulo ll, evangelismo 2; Módulo lll, evangelização; Módulo lV, integração; Módulo V, o discipulado. O curso Filadélfia é de Rondônia e os contatos são:  (69) 3441-1852  (69) 9 8487-9662 (69) 9 9997-6601(whatsapp) e-mail:  [email protected].  Para abrir um núcleo (presencial) do CEFI em sua igreja, acesse: www.cefiladelfia.com.br. Para ser aluno CEFI EAD acesse: www.cefi.eadplataforma.com.